O vegetarianismo é um tipo de alimentação na qual alimentos obtidos a partir do sacrifício de animais são proibidos para o consumo. Entretanto, pode haver exceções, como, por exemplo, os ovolactovegetarianos que restringem apenas a carne, incluindo laticínios e ovos em seu plano alimentar.
Geralmente, os adeptos deste hábito são pessoas preocupadas com questões ecológicas e, por vezes, deixam de consumir carnes devido a crenças religiosas ou filosóficas, ou por acharem esta uma opção de vida mais saudável.
Entretanto, a exclusão total de alimentos de origem animal exige alguns cuidados. Isto porque há uma maior dificuldade em se atingir a quantidade de proteínas e de algumas vitaminas e minerais necessários para um bom funcionamento do organismo, principalmente entre os vegetarianos ortodoxos. Desta forma, deve haver uma combinação adequada de alimentos para uma obtenção suficiente de nutrientes.
Para que você saiba um pouco mais sobre este estilo de vida, dê uma olhada nas características desta alimentação:
Proteínas
Ao contrário do que muitos dizem, é possível, na alimentação vegetariana, chegar ao equilíbrio de aminoácidos essenciais. Para tanto, deve-se combinar cereais, sementes, frutas, verduras, legumes e leguminosas, em especial a soja, já que é uma excelente fonte de proteínas vegetais. Estudos recentes mostram que sua proteína é nutricionalmente equivalente à animal.
Vitaminas e minerais
Os ovolactovegetarianos, lactovegetarianos (incluem apenas laticínios em suas refeições) e pescatarianos (consomem peixes, laticínios e ovos) são capazes de atingir facilmente as necessidades de vitaminas e minerais para um bom funcionamento do organismo. Já os vegetarianos ortodoxos, mesmo variando ao máximo a sua alimentação, tendem a apresentar deficiências, principalmente de cálcio, ferro e vitamina B12, devendo ser, por vezes, suplementados.
O tofu, as folhas verdes escuras, sementes, cereais enriquecidos e grãos integrais são ricos em cálcio, zinco, riboflavina e outras vitaminas do complexo B. Já os laticínios, gema de ovo e peixes fornecem a vitamina B12.
Quanto ao ferro, dificilmente se atinge as necessidades nutricionais deste mineral. Isto porque os vegetais são fontes de ferro não-heme, ou seja, a sua forma menos absorvida - o organismo absorve apenas 1/4 do ferro não-heme proveniente dos vegetais, em relação ao ferro heme encontrado em carnes, peixes e aves. Desta forma, é importante a inclusão de alimentos fontes de vitamina C, como, por exemplo, suco de laranja ou de limão, potencializando, assim, a sua absorção.
Saúde
Não há provas científicas de que os vegetarianos tenham uma sobrevida maior que as pessoas que consomem carne. Entretanto, não há dúvidas de que este grupo desfruta de algumas vantagens. Um exemplo disso é a obesidade, uma condição rara entre os adeptos da alimentação vegetariana. Além disso, tendem a apresentar níveis de colesterol mais baixos, reduzindo os riscos de virem a desenvolver aterosclerose, doenças do coração ou derrame cerebral
Uma dieta vegetariana é um meio agradável e poderoso para se obter uma boa saúde. O padrão de refeições vegetarianas é baseado numa larga variedade de comidas que satisfazem, são deliciosas e saudáveis. Os vegetarianos evitam carne, peixe e aves. Os que incluem lacticínios e ovos nas suas dietas são chamados ovo-lacto-vegetarianos. Os veganos (vegetarianos puros) não comem carne, peixe, aves, ovos ou lacticínios. Enquanto há uma considerável vantagem numa dieta vegetariana, as veganas são as mais saudáveis de todas e reduzem o risco de uma grande quantidade de preocupações com a saúde.
Boa para a saúde
Uma dieta vegetariana é um meio agradável e poderoso para se obter uma boa saúde. O padrão de refeições vegetarianas é baseado numa larga variedade de comidas que satisfazem, são deliciosas e saudáveis. Os vegetarianos evitam carne, peixe e aves. Os que incluem lacticínios e ovos nas suas dietas são chamados ovo-lacto-vegetarianos. Os veganos (vegetarianos puros) não comem carne, peixe, aves, ovos ou lacticínios. Enquanto há uma considerável vantagem numa dieta vegetariana, as veganas são as mais saudáveis de todas e reduzem o risco de uma grande quantidade de preocupações com a saúde.
Um coração saudável Os vegetarianos têm níveis de colesterol muito mais baixo do que as pessoas que comem carne, e problemas cardíacos não são comuns entre eles. As razões não são difíceis de conhecer. As refeições vegetarianas são tipicamente pobres em gorduras saturadas, e geralmente contêm pouco ou nenhum colesterol. Visto que o colesterol existe apenas em produtos animais, como a carne, os lacticínios e os ovos, os veganos seguem uma dieta livre dele. O tipo de proteínas numa dieta vegetariana pode ser outra grande vantagem. Muitos estudos mostram que substituindo as proteínas animais por vegetais se baixam os níveis de colesterol - mesmo que a quantidade e o tipo de gorduras se mantenham os mesmos. Estes estudos mostram que uma dieta vegetariana pobre em gorduras tem clara vantagem sobre outras dietas.
Tensão Arterial mais baixa
Um número impressionante de estudos, datando desde a longínqua década de 1920, mostra que os vegetarianos têm uma tensão arterial mais baixa do que os não vegetarianos. De facto, alguns estudos têm mostrado que adicionar carne a uma dieta vegetariana faz subir a tensão arterial rapidamente de modo significativo. Os efeitos de uma dieta vegetariana ocorrem em paralelo com os benefícios de reduzir os níveis de sódio da dieta. Quando pacientes com uma tensão arterial elevada transitaram para uma dieta vegetariana, muitos deixaram de precisar de medicação.
Controlando a Diabetes
Os últimos estudos sobre diabetes mostram que uma dieta rica em carbohidratos complexos (que são encontrados apenas nas plantas) e pobre em gordura é a melhor recomendação para controlar os diabetes. Visto que os diabéticos sofrem um risco elevado de doenças cardíacas, evitar gorduras e colesterol é o objectivo mais importante da sua dieta, pelo que o vegetarianismo é a resposta ideal. Embora todos os insulino-dependentes tenham de tomar insulina, uma dieta baseada em vegetais pode ajudar a reduzir as suas necessidades desta substância.
Prevenção do cancro
Uma dieta vegetariana ajuda a prevenir o cancro. Estudos em seguidores desta dieta mostram que a sua taxa de mortalidade por cancro é apenas de ½ a ¾ do resto da população. A incidência de cancro da mama é dramaticamente mais baixa em países onde as suas dietas são tipicamente baseadas em plantas. Quando os nativos desses países adoptam a dieta ocidental, baseada em carne, as suas taxas de cancro disparam. Os vegetarianos sofrem também significativamente menos de cancro do cólon do que as pessoas que comem carne. O consumo de carne está mais fortemente associado ao cancro do cólon do que qualquer outro factor dietético. Porque é que a dieta vegetariana ajuda a proteger contra o cancro? Primeiro, porque é mais pobre em gorduras e rica em fibra do que qualquer dieta baseada em carne. Mas outros factores são também importantes. Por exemplo, os vegetarianos geralmente consomem mais beta-caroteno. Isto pode ajudar a explicar porque sofrem menos de cancro do pulmão. Igualmente, pelo menos um estudo demonstrou que os açucares naturais em lacticínios podem fazer subir o risco de cancro dos ovários em algumas mulheres. Muitos dos aspectos anti-cancerígenos de uma dieta vegetariana ainda não podem ser explicados. Por exemplo, os investigadores ainda não estão seguros da razão porque os vegetarianos têm mais de um certo tipo de glóbulos brancos, chamados "células fagocitárias", que são capazes de procurar e destruir células cancerígenas.
Ligação com o Cálcio
Os vegetarianos têm uma probabilidade mais baixa de formar pedra tanto no rim como na vesícula biliar. Acresce ainda que correm um risco mais baixo de sofrer de osteoporose, porque consomem pouca ou nenhuma proteína de origem animal. Um consumo elevado de proteína animal favorece a perda de cálcio dos ossos. Substituindo os produtos animais por vegetais reduz-se a perda do mineral. Isto ajuda a explicar porque as pessoas que vivem em países onde a dieta é tipicamente baseada em plantas sofrem pouco de osteoporose, mesmo quando a ingestão de cálcio é baixa.
Planeando dietas vegetarianas
É fácil planear dietas vegetarianas que forneçam todos os nutrientes essenciais. Grãos, feijões e vegetais são ricos em proteínas e ferro. Vegetais de folha verde, feijão, lentilhas, nozes e frutos secos são excelentes fontes de cálcio. A vitamina D é normalmente produzida pelo corpo quando o sol incide na pele. As pessoas que se expõem regularmente ao sol não precisam em geral de obter vitamina D pela comida. As pessoas de pele escura ou que vivam a latitudes elevadas têm alguma dificuldade em produzir vitamina D durante todo o ano. Esta pode ser obtida de comidas enriquecidas. Algumas fontes são os cereais de pequeno almoço, leite de soja, outros produtos enriquecidos e suplementos de vitaminas. A vitamina B12 é superabundante em comidas enriquecidas. Algumas fontes são os cereais de pequeno almoço, produtos de soja e leveduras. Embora a deficiência desta vitamina seja pouco comum, os veganos devem assegurar-se de que incluem uma fonte dela na sua dieta. Quando leres os rótulos procura pela palavra cyanocobalamin na lista de ingredientes. Esta é a forma em que a vitamina B12 é mais bem absorvida
Bebida de malte e alfarroba Ingredientes: 50 cl (1 copo grande) de leite vegetal (soja, aveia, ou arroz) 2 colheres de sobremesa de extracto de malte 2 colheres de sobremesa de farinha de alfarroba
RECEITAS VEGETARIANAS PARA BEBÊS DE 9 MÊSES Maçã reineta rápida Ingredientes (para 1 pessoa): 1 maçã reineta flocos de gérmen de trigo ou de farelo q.b.
Roger Bastide escreveu que a umbanda é a "nova religião dos brasileiros". Camargo disse que o crescimento da umbanda é comparável somente à vertiginosa expansão do pentecostalismo. Para compreendermos de onde vem essa forma religiosa temos que entender sua origem no Brasil e o contexto no qual ela se desenvolve.
Origem africana?
Entre os negros que foram trazidos ao Brasil durante o período da escravidão, un grupo significativo provinha das culturas Bantos (área angolo-congolesa da Costa Ocidental e da Costa Oriental). Religiosamente, os Bantos conheciam o Ser-Supremo, denominado Zambi, mas suas práticas religiosas eram voltadas principalmente para o culto dos ancestrais, seres mortos que se comunicavam com os vivos através do processo da "possessão".
Os Bantos, cuja experiência religiosa era voltada para os antepassados, predominaram no sudeste brasileiro, nas áreas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
A respeito do caráter negro da umbanda, a questão é bastante complexa. Mesmo admitindo uma herança africana de origem banto, pelo mesmo processo como essa religião foi se constituindo, evidencia-se que a "sociedade branca" foi se apossando desse movimento religioso.
Desde seu surgimento no Brasil, a umbanda passou por um processo acentuado de embranquecimento. Essa ideologia propõe o branco como ideal a ser alcançado e, conseqüentemente, cria mecanismos para a fusão e o desaparecimento das outras etnias.
Uma sessão de Umbanda com espadas militares invocando Ogum que se associa a São Jorge É paradoxal, mas a umbanda nasce e se desenvolve neste clima que alimenta a negação do negro, mas aceitando, também, os pretos velhos como entidades benéficas que descem no terreiro.
É o reflexo de uma sociedade ambivalente e ambígua. Fala de democracia racial, mas o modelo é dos países brancos desenvolvidos; teoriza a harmonia das raças, quando, no entanto, as favelas estão cheias de negros.
Se, de um lado, exsiste um projeto de atenuar as diferenças, de outro, o que se oculta é uma grande desigualdade racial e estrutural.
Surgimento da umbanda
A questão do surgimento desse grupo religioso no Brasil é, ainda hoje, sujeita a controvérsia, mesmo entre os umbandistas.
Alguns insistem em afirmar a descendência dessa religião das formas africanas introduzidas no Brasil nos anos da escravidão.
A maioria dos estudiosos concorda em dizer que houve uma fusão entre a macumba e o espiritismo de Allan Kardec. Esse processo parece ter começado nos anos 1920 ou 1930. Um grupo da população branca e pobre que já tinha tido uma ligação com o espiritismo, cansado com o extremo intelectualismo desse último, procurou se aproximar da macumba e de suas formas vibrantes. Surgiu um conjunto religioso que se denominou "umbanda".
Segundo a antropóloga Diana Brown, outros elementos religiosos foram se incorporando à umbanda: a feitiçaria e as práticas mágicas que parecem ter atingido no Rio neste tempo um grau de extraordinário desenvolvimento; e o Catolicismo que foi se associando, a partir do período da escravidão, a algumas religiões africanas.
8 comentários:
Alimentação Vegetariana
O vegetarianismo é um tipo de alimentação na qual alimentos obtidos a partir do sacrifício de animais são proibidos para o consumo. Entretanto, pode haver exceções, como, por exemplo,
os ovolactovegetarianos que restringem apenas a carne, incluindo laticínios e ovos em
seu plano alimentar.
Geralmente, os adeptos deste hábito são pessoas preocupadas com questões ecológicas e, por vezes, deixam de consumir carnes devido a crenças religiosas ou filosóficas, ou por acharem esta uma opção de vida mais saudável.
Entretanto, a exclusão total de alimentos de origem animal exige alguns cuidados. Isto porque há uma maior dificuldade em se atingir a quantidade de proteínas e de algumas vitaminas e minerais necessários para um bom funcionamento do organismo, principalmente entre os vegetarianos ortodoxos. Desta forma, deve haver uma combinação adequada de alimentos para uma obtenção suficiente de nutrientes.
Para que você saiba um pouco mais sobre este estilo de vida, dê uma olhada nas características desta alimentação:
Proteínas
Ao contrário do que muitos dizem, é possível, na alimentação vegetariana, chegar ao equilíbrio de aminoácidos essenciais. Para tanto, deve-se combinar cereais, sementes, frutas, verduras, legumes e leguminosas, em especial a soja, já que é uma excelente fonte de proteínas vegetais. Estudos recentes mostram que sua proteína é nutricionalmente equivalente à animal.
Vitaminas e minerais
Os ovolactovegetarianos, lactovegetarianos (incluem apenas laticínios em suas refeições) e pescatarianos (consomem peixes, laticínios e ovos) são capazes de atingir facilmente as necessidades de vitaminas e minerais para um bom funcionamento do organismo. Já os vegetarianos ortodoxos, mesmo variando ao máximo a sua alimentação, tendem a apresentar deficiências, principalmente de cálcio, ferro e vitamina B12, devendo ser, por vezes,
suplementados.
O tofu, as folhas verdes escuras, sementes, cereais enriquecidos e grãos integrais são ricos em cálcio, zinco, riboflavina e outras vitaminas do complexo B. Já os laticínios, gema de ovo e peixes fornecem a vitamina B12.
Quanto ao ferro, dificilmente se atinge as necessidades nutricionais deste mineral. Isto porque os vegetais são fontes de ferro não-heme, ou seja, a sua forma menos absorvida - o organismo absorve apenas 1/4 do ferro não-heme proveniente dos vegetais, em relação ao ferro heme encontrado em carnes, peixes e aves. Desta forma, é importante a inclusão de alimentos fontes de vitamina C, como, por exemplo, suco de laranja ou de limão, potencializando, assim, a sua absorção.
Saúde
Não há provas científicas de que os vegetarianos tenham uma sobrevida maior que as pessoas que consomem carne. Entretanto, não há dúvidas de que este grupo desfruta de algumas vantagens. Um exemplo disso é a obesidade, uma condição rara entre os adeptos da alimentação vegetariana. Além disso, tendem a apresentar níveis de colesterol mais baixos, reduzindo os riscos de virem a desenvolver aterosclerose, doenças do coração ou derrame cerebral
Comida Vegetariana
Boa para a saúde
Uma dieta vegetariana é um meio agradável e poderoso para se obter uma boa saúde. O padrão de refeições vegetarianas é baseado numa larga variedade de comidas que satisfazem, são deliciosas e saudáveis.
Os vegetarianos evitam carne, peixe e aves. Os que incluem lacticínios e ovos nas suas dietas são chamados ovo-lacto-vegetarianos. Os veganos (vegetarianos puros) não comem carne, peixe, aves, ovos ou lacticínios. Enquanto há uma considerável vantagem numa dieta vegetariana, as veganas são as mais saudáveis de todas e reduzem o risco de uma grande quantidade de preocupações com a saúde.
Boa para a saúde
Uma dieta vegetariana é um meio agradável e poderoso para se obter uma boa saúde. O padrão de refeições vegetarianas é baseado numa larga variedade de comidas que satisfazem, são deliciosas e saudáveis.
Os vegetarianos evitam carne, peixe e aves. Os que incluem lacticínios e ovos nas suas dietas são chamados ovo-lacto-vegetarianos. Os veganos (vegetarianos puros) não comem carne, peixe, aves, ovos ou lacticínios. Enquanto há uma considerável vantagem numa dieta vegetariana, as veganas são as mais saudáveis de todas e reduzem o risco de uma grande quantidade de preocupações com a saúde.
Um coração saudável
Os vegetarianos têm níveis de colesterol muito mais baixo do que as pessoas que comem carne, e problemas cardíacos não são comuns entre eles. As razões não são difíceis de conhecer. As refeições vegetarianas são tipicamente pobres em gorduras saturadas, e geralmente contêm pouco ou nenhum colesterol. Visto que o colesterol existe apenas em produtos animais, como a carne, os lacticínios e os ovos, os veganos seguem uma dieta livre dele.
O tipo de proteínas numa dieta vegetariana pode ser outra grande vantagem. Muitos estudos mostram que substituindo as proteínas animais por vegetais se baixam os níveis de colesterol - mesmo que a quantidade e o tipo de gorduras se mantenham os mesmos. Estes estudos mostram que uma dieta vegetariana pobre em gorduras tem clara vantagem sobre outras dietas.
Tensão Arterial mais baixa
Um número impressionante de estudos, datando desde a longínqua década de 1920, mostra que os vegetarianos têm uma tensão arterial mais baixa do que os não vegetarianos. De facto, alguns estudos têm mostrado que adicionar carne a uma dieta vegetariana faz subir a tensão arterial rapidamente de modo significativo. Os efeitos de uma dieta vegetariana ocorrem em paralelo com os benefícios de reduzir os níveis de sódio da dieta. Quando pacientes com uma tensão arterial elevada transitaram para uma dieta vegetariana, muitos deixaram de precisar de medicação.
Controlando a Diabetes
Os últimos estudos sobre diabetes mostram que uma dieta rica em carbohidratos complexos (que são encontrados apenas nas plantas) e pobre em gordura é a melhor recomendação para controlar os diabetes. Visto que os diabéticos sofrem um risco elevado de doenças cardíacas, evitar gorduras e colesterol é o objectivo mais importante da sua dieta, pelo que o vegetarianismo é a resposta ideal. Embora todos os insulino-dependentes tenham de tomar insulina, uma dieta baseada em vegetais pode ajudar a reduzir as suas necessidades desta substância.
Prevenção do cancro
Uma dieta vegetariana ajuda a prevenir o cancro. Estudos em seguidores desta dieta mostram que a sua taxa de mortalidade por cancro é apenas de ½ a ¾ do resto da população. A incidência de cancro da mama é dramaticamente mais baixa em países onde as suas dietas são tipicamente baseadas em plantas. Quando os nativos desses países adoptam a dieta ocidental, baseada em carne, as suas taxas de cancro disparam.
Os vegetarianos sofrem também significativamente menos de cancro do cólon do que as pessoas que comem carne. O consumo de carne está mais fortemente associado ao cancro do cólon do que qualquer outro factor dietético.
Porque é que a dieta vegetariana ajuda a proteger contra o cancro? Primeiro, porque é mais pobre em gorduras e rica em fibra do que qualquer dieta baseada em carne. Mas outros factores são também importantes. Por exemplo, os vegetarianos geralmente consomem mais beta-caroteno. Isto pode ajudar a explicar porque sofrem menos de cancro do pulmão. Igualmente, pelo menos um estudo demonstrou que os açucares naturais em lacticínios podem fazer subir o risco de cancro dos ovários em algumas mulheres.
Muitos dos aspectos anti-cancerígenos de uma dieta vegetariana ainda não podem ser explicados. Por exemplo, os investigadores ainda não estão seguros da razão porque os vegetarianos têm mais de um certo tipo de glóbulos brancos, chamados "células fagocitárias", que são capazes de procurar e destruir células cancerígenas.
Ligação com o Cálcio
Os vegetarianos têm uma probabilidade mais baixa de formar pedra tanto no rim como na vesícula biliar. Acresce ainda que correm um risco mais baixo de sofrer de osteoporose, porque consomem pouca ou nenhuma proteína de origem animal. Um consumo elevado de proteína animal favorece a perda de cálcio dos ossos. Substituindo os produtos animais por vegetais reduz-se a perda do mineral. Isto ajuda a explicar porque as pessoas que vivem em países onde a dieta é tipicamente baseada em plantas sofrem pouco de osteoporose, mesmo quando a ingestão de cálcio é baixa.
Planeando dietas vegetarianas
É fácil planear dietas vegetarianas que forneçam todos os nutrientes essenciais. Grãos, feijões e vegetais são ricos em proteínas e ferro. Vegetais de folha verde, feijão, lentilhas, nozes e frutos secos são excelentes fontes de cálcio.
A vitamina D é normalmente produzida pelo corpo quando o sol incide na pele. As pessoas que se expõem regularmente ao sol não precisam em geral de obter vitamina D pela comida. As pessoas de pele escura ou que vivam a latitudes elevadas têm alguma dificuldade em produzir vitamina D durante todo o ano. Esta pode ser obtida de comidas enriquecidas. Algumas fontes são os cereais de pequeno almoço, leite de soja, outros produtos enriquecidos e suplementos de vitaminas.
A vitamina B12 é superabundante em comidas enriquecidas. Algumas fontes são os cereais de pequeno almoço, produtos de soja e leveduras. Embora a deficiência desta vitamina seja pouco comum, os veganos devem assegurar-se de que incluem uma fonte dela na sua dieta. Quando leres os rótulos procura pela palavra cyanocobalamin na lista de ingredientes. Esta é a forma em que a vitamina B12 é mais bem absorvida
Bebida de malte e alfarroba
Ingredientes:
50 cl (1 copo grande) de leite vegetal (soja, aveia, ou arroz)
2 colheres de sobremesa de extracto de malte
2 colheres de sobremesa de farinha de alfarroba
RECEITAS VEGETARIANAS PARA BEBÊS DE 9 MÊSES Maçã reineta rápida
Ingredientes (para 1 pessoa):
1 maçã reineta
flocos de gérmen de trigo ou de farelo q.b.
UMBANDA
Roger Bastide escreveu que a umbanda é a "nova religião dos brasileiros". Camargo disse que o crescimento da umbanda é comparável somente à vertiginosa expansão do pentecostalismo.
Para compreendermos de onde vem essa forma religiosa temos que entender sua origem no Brasil e o contexto no qual ela se desenvolve.
Origem africana?
Entre os negros que foram trazidos ao Brasil durante o período da escravidão, un grupo significativo provinha das culturas Bantos (área angolo-congolesa da Costa Ocidental e da Costa Oriental). Religiosamente, os Bantos conheciam o Ser-Supremo, denominado Zambi, mas suas práticas religiosas eram voltadas principalmente para o culto dos ancestrais, seres mortos que se comunicavam com os vivos através do processo da "possessão".
Os Bantos, cuja experiência religiosa era voltada para os antepassados, predominaram no sudeste brasileiro, nas áreas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
A respeito do caráter negro da umbanda, a questão é bastante complexa. Mesmo admitindo uma herança africana de origem banto, pelo mesmo processo como essa religião foi se constituindo, evidencia-se que a "sociedade branca" foi se apossando desse movimento religioso.
Desde seu surgimento no Brasil, a umbanda passou por um processo acentuado de embranquecimento. Essa ideologia propõe o branco como ideal a ser alcançado e, conseqüentemente, cria mecanismos para a fusão e o desaparecimento das outras etnias.
Uma sessão de Umbanda com espadas militares invocando Ogum que se associa a São Jorge
É paradoxal, mas a umbanda nasce e se desenvolve neste clima que alimenta a negação do negro, mas aceitando, também, os pretos velhos como entidades benéficas que descem no terreiro.
É o reflexo de uma sociedade ambivalente e ambígua. Fala de democracia racial, mas o modelo é dos países brancos desenvolvidos; teoriza a harmonia das raças, quando, no entanto, as favelas estão cheias de negros.
Se, de um lado, exsiste um projeto de atenuar as diferenças, de outro, o que se oculta é uma grande desigualdade racial e estrutural.
Surgimento da umbanda
A questão do surgimento desse grupo religioso no Brasil é, ainda hoje, sujeita a controvérsia, mesmo entre os umbandistas.
Alguns insistem em afirmar a descendência dessa religião das formas africanas introduzidas no Brasil nos anos da escravidão.
A maioria dos estudiosos concorda em dizer que houve uma fusão entre a macumba e o espiritismo de Allan Kardec. Esse processo parece ter começado nos anos 1920 ou 1930. Um grupo da população branca e pobre que já tinha tido uma ligação com o espiritismo, cansado com o extremo intelectualismo desse último, procurou se aproximar da macumba e de suas formas vibrantes. Surgiu um conjunto religioso que se denominou "umbanda".
Segundo a antropóloga Diana Brown, outros elementos religiosos foram se incorporando à umbanda: a feitiçaria e as práticas mágicas que parecem ter atingido no Rio neste tempo um grau de extraordinário desenvolvimento; e o Catolicismo que foi se associando, a partir do período da escravidão, a algumas religiões africanas.
Postar um comentário